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Deteção e identificação de Erwinia amylovora por PCR e PCR em tempo real


O que é?

A bactéria Erwinia amylovora é o organismo responsável pelo "fogo bacteriano" em Pomóideas. Este organismo é classificado de quarentena pela legislação comunitária, estando presente na Lista A2 da Organização Europeia e Mediterrânea da Proteção das Plantas (EPPO).

Quais os seus hospedeiros?

As Pomóideas (macieiras, pereiras, marmeleiros, nespereiras) são os principais hospedeiros da doença.
https://gd.eppo.int/taxon/ERWIAM/hosts

Quais os sintomas?

  • Exsudados bacterianos castanho-avermelhados ou brancos (em alturas de humidade elevada) na flor, fruto e ramos;
  • Flores com aparência encharcada, seguida de murchidão, ficando castanhas (macieiras) ou negras (pereira) e permanecendo nas árvores;
  • Perda de rigidez e morte de ramos jovens, fazendo com que se curvem em forma de "cajado de pastor";
  • Manchas necróticas nas folhas, que podem acabar por secar completamente;
  • Frutos com manchas necróticas e apodrecidos;
  • Cancros de cor castanha a negra nos ramos;
  • Lesões castanho-avermelhadas nos tecidos subcorticais;
  • No geral, a planta fica com um aspeto semelhante ao de uma planta queimada por fogo.
https://gd.eppo.int/taxon/ERWIAM/photos

Como se dispersa?

A dispersão da bactéria pode ocorrer tanto a pequenas como a grandes distâncias. A pequenas distâncias, como dentro do mesmo pomar ou entre pomares vizinhos, a sua dispersão pode ocorrer através de material utilizado na poda contaminado (ex: tesouras de poda), e da chuva ou vento que transportem pólen contaminado ou exsudados bacterianos até uma abertura na planta. Estas aberturas podem ser naturais, como os estomas, ou lesões provocadas pelo vento ou poda.
A dispersão a grandes distâncias pode ocorrer através de material de propagação contaminado. Para evitar esta dispersão, é fundamental ter atenção para comprar material vegetal com passaporte fitossanitário.

Distribuição da doença.

https://gd.eppo.int/taxon/ERWIAM/distribution

Como se identifica?

A sua identificação só é possível por análise laboratorial - Norma EPPO 7/20 (2)
http://archives.eppo.int/EPPOStandards/diagnostics.htm